Postado por Dani
Acabei de ler o último post que fiz... Nossa, como já aconteceram coisas desde então!
Voltei depois de muito tempo, mas agora tenho várias novidades pra contar (um pouquinho atrasadas, mas tudo bem haha)
Já cheguei no hotel com outra visão sobre museus. De entediantes e feios, passaram a ser lindos e curiosos. Descobri que posso amar museus! Por essa eu não esperava.
Voltei correndo pra Cambridge e fui jantar com um monte de cientista maluco, na faculdade onde estudou Newton e ainda existe a macieira que o inspirou a descobrir a lei da gravidade. Não é demais? Newton sempre me pareceu tão irreal...
O terceiro dia foi destinado ao centro de Londres. Big Ben, Abadia de Westminster, Parlamento.
Sério, que lugar lindo. Se eu fosse religiosa, acho que eu iria ali todos os dias. Peguei o guia eletrônico da Abadia e segui todas as instruções. A arquitetura gótica, os móveis, os túmulos, os quartos, a cadeira da coroação... Me senti dentro daqueles filmes de época, é exatamente aquele cenário. Lindo daquele jeito. Amei esse lugar, fiquei horas dentro dele. Até acendi umas velinhas pra família e coloquei o nome de todos na caixinha para serem inclusos nas orações. Vai que funciona! hahahaha
Depois dei uma passadinha na Oxford Street e no Piccadilly, só pra não perder o resto do dia. Mas meus pés já estavam latejando há 3 dias. Então fui pro hotel umas 20h e jantei no melhor restaurante que já comi na vida, na companhia do papi. Fechei o dia com chave de ouro.
Acabei de ler o último post que fiz... Nossa, como já aconteceram coisas desde então!
Voltei depois de muito tempo, mas agora tenho várias novidades pra contar (um pouquinho atrasadas, mas tudo bem haha)
Vou começar contanto sobre a minha viagem à Londres.
Meu pai me chamou no Skype e disse que ia para Inglaterra à trabalho. Isso significava um convite com hospedagem inclusa para ver papai, que eu estava morrendo de saudades. Tinha como ser melhor? Tinha! Eu também não precisava pagar nada pela passagem, porque tinha milhas sobrando pra ir praticamente de graça. Óbvio que arrumei minhas malas correndo e fui.
Infelizmente o Ju não pôde me acompanhar, porque tinha que trabalhar. Então, aproveitei pra deixar a Jolie com ele, o que foi um alívio, já que viajar com ela pra Lisboa, em muitos aspectos, foi um pesadelo. Obrigada, meu amor.
Enfim, continuando... Ficamos hospedados em Cambridge, mas um trem me levava à Londres em 50 min. Eu teria que aprender a fazer isso sozinha, além de me virar com meu inglês tupi-guarani em todos os lugares. Nada que muitas mímicas e a boa vontade dos ingleses não fossem capazes de resolver.
Eu nunca tinha ido à Londres. Confesso que sempre achei que lá fosse legal, mas menos legal do que as pessoas costumam dizer. Isso porque, vamos ser sinceros, tudo que é "chique" é "legal", aos olhos de muitas e muitas pessoas. E uma viagem pra Londres é tipo capa do face de muita gente hahaha. Mas descobri que Londres é mais magnífica do que qualquer pessoa já tinha me falado! Descobri que realmente é um lugar único e encantador.
Eu sou do tipo de pessoa que sempre detestou museu. Só conseguia ver um monte de coisas velhas, empoeiradas e desinteressantes através de um vidro. Os museus que eu já tinha ido na vida pareciam tão velhos quanto as coisas que eles guardavam. Mas agora eu sei que isso foi trauma daquelas excusões oferecidas pelos colégios ao longo da minha adolescência. Já perdi esse trauma. Londres me fez perder esse trauma.
Os museus de Londres são incríveis! Lindos, organizados, interessantes (juro!) e a cara da riqueza. Londres é uma cidade histórica, cheia de prédios antigos, porém tudo muito bem conservado. Alias, tão bem conservado que você percebe que é antigo, mas não parece velho. Isso é mágico.
As pessoas são tão acolhedoras e simpáticas que não dá pra acreditar que são tão europeias quanto os portugueses ignorantes e rabugentos. Os londrinos (ou seja lá de onde são as pessoas que lá residem) são amáveis e simpáticas demais, de uma maneira eu achava que só existia no Brasil.
Passei 6 dias em Londres, inicialmente. Me perdi (muito!!!) no metrô, mas agora estou craque. Eu saia, todos os dias, as 7h do quarto e só voltava as 22h.
Como meu pai já conhecia a cidade, eu pedi a opinião dele sobre o que visitar, apesar de ter levado meu próprio roteiro. Como era de se esperar, meu pai também levou uma espécie de roteiro pra minha viagem (mesmo sabendo que ele não ia me acompanhar em quase nada, porque estaria trabalhando). Papai adora uma pesquisa. A união dos nossos roteiros ficou incrível!
No primeiro dia, conheci o Museu da História Natural. Lá você encontra tudo sobre a evolução das espécies, desde antes da existência do ser humano até a atualidade. Tem todos os tipos de dinossauros possíveis. Mas não é um bando de osso parado, sabe? Eles se mexem (alguns, claro), luzes e sons criam um ambiente altamente envolvente... Fora que tudo é interativo! Só indo pra entender. Se você pode ir à Londres, faça isso.
Museu da História Natural visto de fora |
Parte interna do Museu da História Natural |
Nesse mesmo dia, eu fui ao Museu da Ciência. Esse também é muito legal. Pra quem gosta de antiguidades, é totalmente imperdível. Esse museu mostra a evolução da tecnologia em diversos ramos completamente diferentes. Lá fica muito claro e, literalmente, visível como a evolução de uma coisa depende muito de evoluções anteriores. É possível perceber como tudo se transforma individualmente, mas também paralelamente e que cada descoberta inovadora afeta diretamente ou indiretamente a vida de todos nós. Lá tem desde os primeiros carros até uniformes da nasa. A evolução das fontes de energia, dos tecidos, da medicina, dos meios de transporte... Tudo aquilo que você estuda no colégio e vê fotos nos livros tem ali, ao vivo e a cores!
Já cheguei no hotel com outra visão sobre museus. De entediantes e feios, passaram a ser lindos e curiosos. Descobri que posso amar museus! Por essa eu não esperava.
Então fui dormir, já louca pra que chegasse logo o dia seguinte.
Acordei com os pés ainda latejando e fui correndo me arrumar, tomar café e ver o que tinha no meu roteiro do segundo dia. Eu tinha que ser rápida, porque a noite tinha um jantar da empresa do meu pai, no qual eu ia acompanhá-lo.
Peguei um trem pra Londres e logo logo cheguei ao Museu Britânico. Um prédio de concreto e mármore branco, com um pé direito super alto e uma luminosidade maravilhosa. Dentro, alguns cubos de vidro guardam, em alas diferentes, a história de cada continente separadamente. Cada roupa, ferramenta, louça, escrita, e etc., de povos completamente distantes, muitas vezes sem contato algum, mas que em muitos aspectos são iguais! Encantador. Fora as estátuas gregas, os pedaços de rocha com hieróglifos e as outras milhões de coisas que ficam dentro daquele quase infinito museu... Impossível ver tudo em um dia!
Dentro do Museu Britânico |
Fora do Museu Britânico |
Voltei correndo pra Cambridge e fui jantar com um monte de cientista maluco, na faculdade onde estudou Newton e ainda existe a macieira que o inspirou a descobrir a lei da gravidade. Não é demais? Newton sempre me pareceu tão irreal...
Na mesa, cada pessoa falava uma língua, mas todos dominavam perfeitamente o inglês, exceto eu. Apenas papai, eu e mais uma mulher falávamos português. A moda usada pelas pessoas daquele ambiente é indescritível, já que só tinha nerd, um de cada canto do país. Não pude deixar de observar a cara de louco de cada um deles, enquanto falavam animadamente sobre coisas que eu não entendia. Só me restava saborear meu maravilhoso carneiro, os queijos europeus e todas as delícias daquele jantar servido em louça de prata.
Carneiro servido no jantar |
O terceiro dia foi destinado ao centro de Londres. Big Ben, Abadia de Westminster, Parlamento.
Quando cheguei, estava sol em Londres, o que é quase um milagre. O sol batia nos prédio e parecia ser tudo de ouro. Juro, era a coisa mais linda do mundo. Lembrei do centro do Rio de Janeiro e tive vontade de vomitar. Nunca achei que o centro de uma cidade tão grande e com tanta gente pudesse ser tão organizado, limpo e bonito. São tantas câmeras fotográficas que não dá pra acreditar. Grupos de turistas, as vezes de 10 ou 15 pessoas, se movimentam ao mesmo tempo, entre um intervalo e outro dos semáforos. Entram e saem dos museus falando as mais diversas línguas, muitas das quais nem sei definir. Tirei algumas fotos na rua e entrei na Abadia.
Parlamento |
Big Ben |
acendendo velinhas |
Abadia de Westminster |
Depois dei uma passadinha na Oxford Street e no Piccadilly, só pra não perder o resto do dia. Mas meus pés já estavam latejando há 3 dias. Então fui pro hotel umas 20h e jantei no melhor restaurante que já comi na vida, na companhia do papi. Fechei o dia com chave de ouro.
Comida servida no restaurante espanhol que ficava dentro do hotel |